Doença falciforme: a jornada de Maria Zenó até o diagnóstico e a luta por qualidade de vida

História narrada por Maria Zenó

Os primeiros sinais da doença falciforme

Eu cresci convivendo com dores constantes nas articulações e infecções frequentes. Mas na minha infância não existia o
Teste do Pezinho, então ninguém sabia o que eu realmente tinha.

Passei grande parte da minha vida no interior da Bahia, onde o acesso à saúde era limitado. Eu estava sempre doente, mas sem respostas. Somente aos 29 anos, ao me mudar para Minas Gerais e ter acesso a especialistas, consegui entender o motivo das minhas internações frequentes.

O diagnóstico tardio
e seus impactos

A grande virada aconteceu durante minha terceira gestação, quando
os médicos finalmente fecharam o diagnóstico de doença falciforme.

Por já estar na fase adulta, meu corpo apresentava sequelas da doença. Mas ao iniciar o tratamento adequado, minhas complicações reduziram e minha qualidade de vida melhorou.

A luta por tratamento e qualidade de vida

Ainda assim, viver com doença falciforme significa encarar a dor diariamente. Hoje, além de cuidar da minha própria saúde, luto para que outros pacientes tenham acesso a tratamentos, pois nossa taxa de mortalidade ainda é alta. Cada nova medicação incorporada é uma vitória, mas ainda há um longo caminho a percorrer.

O que é a doença falciforme?
Sintomas e desafios do tratamento

A doença falciforme é uma doença genética caracterizada pela deformidade das hemácias, que assumem formato de “foice”. Isso prejudica a circulação sanguínea, causando dores intensas, fadiga, baixa imunidade e infecções recorrentes.¹-²

Imagens de arquivo pessoal cedidas pelos entrevistados.

Outras histórias

Por trás de cada diagnóstico, há uma jornada de desafios, descobertas e superação. Conheça relatos
de pessoas que transformaram o diagnóstico de doenças raras em propósito, visibilidade e esperança.

Doenças Raras

O conhecimento pode melhorar e salvar vidas. Confira informações
importantes sobre algumas das doenças raras que nós ajudamos a tratar.
Se identificar algum sinal ou sintoma, procure um médico.

Lipodistrofia

A principal característica da doença é a ausência parcial ou total de gordura sob a pele. Essa condição pode ser congênita ou adquirida ao longo da vida, muitas vezes associada a outras doenças.

Alfamanosidose

A doença pode causar mudanças esqueléticas, perda de audição, dificuldades cognitivas, infecções frequentes e fraqueza muscular que pioram ao longo do tempo, tanto em crianças quanto em adultos.

Doença Falciforme

A condição é causada pela deformação das hemácias em forma de “foice”, o que afeta a circulação sanguínea e causa diversas complicações ao longo da vida, como dores frequentes e danos nos órgãos.

FONTES

1. Biblioteca Virtual em Saúde. Ministério da Saúde [homepage na internet]. Doença Falciforme. Manual do Paciente [acesso 04 fev 2025]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/anvisa/paciente.pdf
2. Di Nuzzo DVP, Fonseca SF. Anemia falciforme e infecções. J Pediatr (Rio J). 2004;80:347-54.

Doença falciforme: a jornada de Maria Zenó até o diagnóstico e a luta por qualidade de vida

História narrada por Maria Zenó

Os primeiros sinais da doença falciforme

Eu cresci convivendo com dores constantes nas articulações e infecções frequentes. Mas na minha infância não existia o
Teste do Pezinho, então ninguém sabia o que eu realmente tinha.

Passei grande parte da minha vida no interior da Bahia, onde o acesso à saúde era limitado. Eu estava sempre doente, mas sem respostas. Somente aos 29 anos, ao me mudar para Minas Gerais e ter acesso a especialistas, consegui entender o motivo das minhas internações frequentes.

O diagnóstico tardio
e seus impactos

A grande virada aconteceu durante minha terceira gestação, quando
os médicos finalmente fecharam o diagnóstico de doença falciforme.

Por já estar na fase adulta, meu corpo apresentava sequelas da doença. Mas ao iniciar o tratamento adequado, minhas complicações reduziram e minha qualidade de vida melhorou.

A luta por tratamento e qualidade de vida

Ainda assim, viver com doença falciforme significa encarar a dor diariamente. Hoje, além de cuidar da minha própria saúde, luto para que outros pacientes tenham acesso a tratamentos, pois nossa taxa de mortalidade ainda é alta. Cada nova medicação incorporada é uma vitória, mas ainda há um longo caminho a percorrer.

O que é a doença falciforme?
Sintomas e desafios do tratamento

A doença falciforme é uma doença genética caracterizada pela deformidade das hemácias, que assumem formato de “foice”. Isso prejudica a circulação sanguínea, causando dores intensas, fadiga, baixa imunidade e infecções recorrentes.¹-²

Imagens de arquivo pessoal cedidas pelos entrevistados.

Outras histórias

Por trás de cada diagnóstico, há uma jornada de desafios, descobertas e superação. Conheça relatos
de pessoas que transformaram o diagnóstico de doenças raras em propósito, visibilidade e esperança.

Doenças Raras

O conhecimento pode melhorar e salvar vidas. Confira informações importantes sobre algumas das doenças raras que nós ajudamos a tratar. Se identificar algum sinal ou sintoma, procure um médico.

Lipodistrofia

A principal característica da doença é a ausência parcial ou total de gordura sob a pele. Essa condição pode ser congênita ou adquirida ao longo da vida, muitas vezes associada a outras doenças.

Alfamanosidose

A doença pode causar mudanças esqueléticas, perda de audição, dificuldades cognitivas, infecções frequentes e fraqueza muscular que pioram ao longo do tempo, tanto em crianças quanto em adultos.

Doença Falciforme

A condição é causada pela deformação das hemácias em forma de “foice”, o que afeta a circulação sanguínea e causa diversas complicações ao longo da vida, como dores frequentes e danos nos órgãos.

FONTES

1. Biblioteca Virtual em Saúde. Ministério da Saúde [homepage na internet]. Doença Falciforme. Manual do Paciente [acesso 04 fev 2025]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/anvisa/paciente.pdf
2. Di Nuzzo DVP, Fonseca SF. Anemia falciforme e infecções. J Pediatr (Rio J). 2004;80:347-54.

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